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Open banking: como o setor financeiro vai lidar com o novo modelo

Por Veritran - 29 de Setembro de 2020 - Categoria : Sem categoria
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Open banking traz mudanças para o mercado, um desafio que deve ser enfrentado com colaborações e inovação para o futuro com melhores experiências

A interrupção na mudança do modelo de negócio será iminente com o advento de open banking, de modo que as instituições financeiras terão que adaptar seus processos, estruturas e mindset para desenvolver novos produtos e modelos.

A melhoria dos serviços bancários e do atendimento é a coisa mais importante em torno de open banking, entendido como a abertura de informações bancárias a terceiros, onde o usuário é prioridade e a colaboração entre instituições bancárias cria uma nova estrutura financeira.

A América Latina está passando por um processo regulatório em evolução, no qual alguns países têm um quadro oficial desenvolvido. Há alguns anos, vimos como open banking ganhou terreno no México, enquanto no Brasil tudo está pronto para sua implementação.

Por outro lado, o Chile está preparando uma regulamentação que antecipe os primeiros passos de open banking por meio da portabilidade financeira, que envolve alguns, mas não todos, aspectos desse modelo.

“O conceito de portabilidade nas finanças está relacionado a dar ao usuário a possibilidade de refinanciar seus produtos por meio de outra instituição. Nesse sentido, os bancos continuarão a lidar com produtos financeiros, mas a ’nova experiência’ será proporcionada pelas empresas de tecnologia", explica em detalhes Greynier Fuentes, VP de Soluções Digitais da VeriTran.

OPEN BANKING: BENEFICIOS PARA TODOS

Tanto a portabilidade financeira quanto  open banking apontam para o mesmo objetivo: aumentar a concorrência no mercado bancário para alcançar os melhores serviço e experiência para os usuários finais.

Entre os benefícios para o cliente de open banking estarão soluções para setores que não são bem atendidos financeiramente por meio de formatos mais fáceis e acessíveis, melhores opções de refinanciamento, melhores juros ou evasão de encargos na conta corrente, segundo algumas fontes.

Outras vantagens para os clientes serão novas integrações entre os mundos financeiro e não-financeiro, para prestar serviços de maior utilidade para todos. Um exemplo seria uma maior integração dos processos de e-commerce dentro de outros serviços.

Além disso, open banking aumentará a receita para todo o setor financeiro, prevê McKinsey – e os bancos estão bem posicionados para aproveitar o novo cenário. No entanto, também envolve uma revisão de uma mudança no modelo de negócios.

A GESTACAO DE NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS

O advento de open banking abre caminho para mais concorrência para os bancos tradicionais e, portanto, exige que as instituições financeiras examinem potenciais novos modelos de negócios.

"Estamos em um momento 'Kodak' para os bancos", diz Omar Arab, vice-presidente executivo de negócios corporativos da VeriTran. "Open Banking implica uma mudança no modelo de negócio para os bancos: uma mudança de processos e mentalidade."

A atividade bancária como serviço e a plataforma são modelos de negócios fundamentais para as instituições tradicionais no contexto de open banking.

Nessas modalidades, as licenças financeiras e a grande quantidade de dados financeiros tornam-se ativos críticos para os bancos. Os bancos cobrarão de terceiros pelo consumo de informações por meio de interfaces de programação de aplicativos (APIs).

Assim, para as instituições financeiras, o mais importante é acertar uma estratégia sobre o uso de APIs, explica Arab. Ao mesmo tempo, é do seu interesse fazer parceria com grandes empresas de tecnologia para enfrentar com sucesso este momento de profundas mudanças.

O open banking envolve cooperação entre as instituições, em benefício do usuário. Os bancos continuarão oferecendo sua oferta financeira e cobrando por ela, mas é por meio de alianças com partners tecnológicos que o modelo de negócios mudará.

“Essa é a melhor evolução do setor financeiro, o que significa que eles terão que se abrir e desenvolver uma estratégia de colaboração e construir um ecossistema com a melhor experiência para o consumo do usuário”, destaca Arab.

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