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Transformação digital do banco: a rapidez fará a diferença

Por Veritran - 27 de Julho de 2021 - Categoria : Sem categoria
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Juan Miguel Guerra, chefe da RappiCard Mexico, participou do Banking (Remix), o novo podcast da Veritran, e falou sobre as estratégias que as instituições financeiras podem empregar para acelerar o processo de mudança.

Em tempos em que a agilidade e a simplicidade dos serviços financeiros são mais importantes do que nunca, a velocidade do desenvolvimento tecnológico é crucial para que os bancos sejam competitivos.

A rapidez com que uma instituição financeira se adapta ao novo esquema digital dará o tom para a sua credibilidade em um mercado onde cada vez mais novos players nascem, explica Juan Miguel Guerra, chefe da RappiCard Mexico, no Banking (Remix), o novo podcast da Veritran.

“Muitas vezes [o lento avanço tecnológico no setor bancário] pode ser atribuído à regulamentação ou controles, entre outros. Mas não é realmente sobre isso. É sobre burocracia, entropia, mentalidades e dificuldades”, diz Guerra, que foi CIO do Citibanamex antes de ingressar na Rappi em 2020.

Para o gestor, uma das chaves da transformação digital está alicerçada em uma sólida compreensão dela a partir da matriz organizacional, apostando no imediatismo da decisão.

“É uma questão de mudança organizacional, de entender que uma transformação é necessária. […] Pode ser muito doloroso e muito caro;      e pode ser que não se tenha muito apoio dos acionistas, porque ‘tivemos alguns trimestres difíceis, não devemos exagerar agora’. Quando fica evidente a necessidade de mudar muitas coisas, é tarde demais”, avisa Guerra.

Atualmente, o grande número de clientes que as instituições financeiras tradicionais possuem não garante sua relevância no mercado, segundo o especialista. A transcendência está nas estratégias para conquistar as gerações mais novas.

"Se você não é relevante para os jovens de hoje, não terá um negócio amanhã."

Para conseguir uma adaptação rápida, sem deixar que os custos de transformação apareçam como uma desaceleração do processo, o ideal é aliar a experiência bancária à inovação das novas empresas financeiras tecnológicas que participam do ecossistema, afirma o executivo. Isso é para o benefício dos consumidores e como uma vantagem competitiva diante da rápida evolução do meio ambiente.

“No caso da Rappi, existe uma camada adicional, porque com o Rappi Pay temos exatamente essas vantagens. Já temos milhões de clientes no ecossistema e temos as vantagens de custo de uma fintech, mas também temos muitos dados sobre esses usuários e sabemos quais são suas preferências, o que nos permite fazer ofertas mais relevantes no momento certo para a pessoa certa     ", comenta.

OPEN BANKING NO MOMENTO DECISIVO

Paralelamente às determinações da transformação digital, o avanço do banco aberto atua como um acelerador da mutação para as finanças digitalizadas.

O campo de atuação está sendo nivelado para todos os participantes de forma progressiva e para o bem dos consumidores, segundo Guerra. Os vencedores não serão necessariamente aqueles que possuem mais produtos, mas, sim, aqueles que conseguem se destacar em um ou dois serviços específicos.

"Isso só se torna relevante na medida em que os consumidores estão comparando e realmente procurando o que é melhor para eles."

Essa desagregação tornará os serviços bancários mais “comoditizados” - e poderá, em seguida, abrir caminho para uma reagregação de serviços sob uma nova proposta de valor. “Mas me parece que isso seria ainda mais difícil do que competir com os serviços core”, diz Guerra.

Segundo o gestor, para se preparar para o fenômeno do open banking, é necessário que as entidades tenham uma estrutura de custos bastante ajustada. É também imprescindível que a execução seja rápida e que todos os elementos envolvidos acrescentem valor.

Por fim, Guerra considera que este período de mudanças regulatórias e de vanguardismo de novos players representa um momento “aterrorizante” para as entidades tradicionais. Por isso as mudanças exigem muita estratégia e foco no cliente.

“Acho que o futuro pertence aos rápidos, não aos grandes”, projeta.

Esses e outros comentários foram compartilhados por Juan Miguel Guerra no Banking (Remix), o novo podcast da Veritran que convida líderes em finanças digitais a falar sobre estratégias e perspectivas para o futuro do setor.

Convidamos você a escutar o bate papo completo através das plataformas Spotify, Apple Podcasts ou SoundCloud.

Spotify: https://bit.ly/SpotifyBankingRemixS01E02

Apple: https://bit.ly/AppleBankingRemixS01E02

SoundCloud: https://bit.ly/SoundCloudBankingRemixS01E02

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