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Bancos comunitários: uma oportunidade digital para chegar (mais perto) dos usuários

Por Veritran - 13 de Julho de 2022 - Categoria : Sem categoria
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Fundamental para o desenvolvimento das economias locais, devido à sua proximidade com os clientes e as empresas que os cercam, é necessário fortalecer sua prestação de serviços com ferramentas digitais e móveis para melhor atender aos usuários.

Os bancos comunitários constituem 99% de todas as entidades nos Estados Unidos. Um em cada três condados, eles são a única presença financeira, especialmente, em áreas remotas e rurais. Eles são mais propensos a emprestar a pequenas empresas, porque conhecem suas necessidades e trajetórias e porque, muitas vezes, são eles mesmos empresas de menor porte.

Estas instituições têm muitos pontos fortes a seu favor: entre eles, elas têm um maior conhecimento dos clientes por causa de sua história com eles, o que lhes permite oferecer experiências mais personalizadas do que seus concorrentes multinacionais.

Entretanto, estar localizado em pequenas cidades, às vezes, também significa que eles oferecem um número limitado de produtos e serviços.

Para fortalecer seu atendimento ao cliente e agilizar suas operações, essas instituições devem ter as ferramentas de transformação digital na ponta dos dedos para se tornarem uma instituição com capacidade de resposta 24 horas por dia, sete dias por semana.

O QUE SÃO BANCOS COMUNITÁRIOS E O QUE OS TORNA DIFERENTES?

Os bancos comunitários são pequenas entidades no sistema financeiro dos EUA, focadas na prestação de serviços bancários em localidades específicas. Eles têm um longo histórico de concessão de empréstimos a pequenas empresas que compõem a vida de uma comunidade, bem como a empresas agrícolas.

Um dos valores mais importantes desses bancos é sua proximidade com os usuários. Muitos gerentes são até mesmo acessíveis para reuniões presenciais, o que constrói confiança e lealdade com a comunidade.

Entretanto, o serviço baseado nas agências não é mais suficiente para atender às necessidades e exigências de seus clientes que, em termos de serviço móvel e remoto, são similares aos esperados dos grandes bancos em áreas urbanas.

Mais de 2.500 community banks têm mais de 100 anos de existência, demonstrando sua capacidade de adaptação a ambientes complexos, eventos históricos e novas tecnologias.

Por exemplo, o Blue Ridge Bank de Charlottesville, na Virgínia, uma comunidade de aproximadamente 40.000 pessoas, está focado na parceria com fintechs para atender rapidamente às demandas do mercado por poupança e empréstimos. Com isto em mente, no ano passado, adaptou parte de sua rede de caixas eletrônicos para permitir a compra e o resgate de bitcoins.

Cada vez mais, os bancos comunitários também estão vendo oportunidades na criação de aplicativos bancários móveis e carteiras que impulsionam pagamentos e compras eletrônicas em pequenos comerciantes.

NOVOS NEGÓCIOS

A digitalização dos community banks também torna possível explorar novas formas de oferecer serviços financeiros de uma maneira amigável e conveniente.

Em dezembro de 2021, um consórcio de bancos comunitários lançou "Chuck", uma rede aberta que permite pagamentos instantâneos com o objetivo de competir com empresas que oferecem transferências sem taxas, como Zelle ou Venmo. Os porta-vozes do programa disseram que as transferências peer-to-peer (P2P) foram apenas o primeiro passo no "amplo roteiro" que planejam viabilizar, o que também inclui pagamentos business-to-business.

A mensagem é clara: a tecnologia é o combustível que está evoluindo as ofertas dos bancos comunitários e a forma como eles competem.

Nesta exploração de novos negócios, o Banking as a Service (BaaS) também está posicionado como uma oportunidade para os bancos comunitários. BaaS torna possível oferecer serviços e produtos financeiros incorporados em aplicações de outras empresas, tais como pagamentos ou crédito em plataformas de varejo. Também ajuda a ampliar o alcance dessas instituições, integrando-se com outras indústrias e atraindo novos clientes.

Um grupo de bancos comunitários, por exemplo, criou recentemente a Associação BaaS dos Estados Unidos para trocar experiências sobre esta nova modalidade que continuará a ganhar terreno.

Os community banks continuarão a estar no centro das atividades de seus clientes, movimentando suas populações e motivando o empreendedorismo. A tecnologia só pode escalar seu crescimento para novos níveis.

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