
A pandemia catalisou uma forte digitalização. Na era pós-pandemia, alguns dos novos hábitos digitais mudarão - e outros vieram para ficar.
O ano de 2020 foi um período de mudanças aceleradas para a indústria financeira com o foco em resolver processos de onboarding e otimizar a UX dos aplicativos e canais virtuais, a fim de oferecer a melhor experiência possível em um momento de rápida adoção do banco digital.
Fomos testemunhas de como o distanciamento social gerou um incremento no uso de meios digitais para realizar compras e acessar a serviços financeiros.
De igual maneira, o home office tomou relevância, fazendo com que muitas companhias investissem, mundialmente, grandes somas de dinheiro em softwares de segurança e proteção para seus trabalhadores, assim como no armazenamento na nuvem.
Os setores de saúde e educação ganharam vigor ao encontrar na tecnologia uma resposta frente às novas exigências de imediatismo, informação e acesso uniforme que são demandadas pelos usuários.
Como parte do planejamento para a era pós-pandemia, é importante avaliar quais dessas tendências voltarão a mudar e quais serão parte da “nova normalidade”.
Entre as características-chave no uso dos canais digitais depois da pandemia, identificamos um regresso no uso do celular quando comparado com o computador, uma importância contínua do teletrabalho e uma maior demanda de canais digitais no setor da saúde e educação.
Aqui detalhamos as implicações dessas tendências para a sua estratégia digital.
Como resultado da pandemia, o uso dos canais digitais superou as barreiras de adoção, principalmente no e-commerce.
Para muitas atividades, o uso dos computadores aumentou com a chegada dos confinamentos e do trabalho remoto e, de fato, houve um aumento de vendas de PCs no segundo trimestre de 2020.
No entanto, o banco móvel segue sendo de suma relevância e aumentará na era pós-Covid. Um terço das pessoas que participaram de uma pesquisa no J.D. Power Financial Services Covid-19 Pulse Survey apontaram que vão usar canais móveis para interagir com seu banco ainda mais na pós-pandemia do que antes.
É assim que a importância de priorizar sua presença no canal móvel se torna cada vez mais necessária.
Os aplicativos são ferramentas dinâmicas e em constante fluxo de atualização. A tendência aconselha a considerar as experiências oferecidas em todo momento: desde um onboarding 100% digital com o mínimo de fricções ao uso de big data para personalizar os serviços até a desconexão.
Em março, o home office parecia um movimento temporário para “aplanar a curva”. Hoje, a expectativa é que o trabalho remoto será uma das tendências herdadas de 2020 que seguiremos experimentando.
Inclusive, alguns governos da América Latina decidiram regulamentá-lo, como é o caso do México e da Argentina e, possivelmente em breve, da Colômbia.
Considerando isso, as companhias não devem baixar a guarda quanto à segurança. Sobretudo, as instituições financeiras, que experimentaram um aumento nas tentativas de ciberataques durante a temporada pandêmica.
É assim que os investimentos em segurança e infraestrutura na nuvem seguirão de pé, além de um crescente uso de Inteligência Artificial (IA), implementada, sobretudo, para combater fraudes e como ferramenta na análise de dados.
A forma de estudar e consumir conhecimentos através da internet também mudou drasticamente. As escolas, os institutos e as universidades - inclusive as empresas - de todo o mundo adotaram o ensino virtual; e esse é um formato que permanecerá em 2021.
As tendências neste campo estão baseadas em ferramentas de criação de conteúdo, desenvolvimento de plataformas e-learning e maior interesse na gamificação educativa.
Por sua vez, a saúde está passando por sua própria transformação digital. Na atualidade, o uso de IA e big data na medicina está permitindo abordar os problemas através de um foco preditivo antes da aparição dos sintomas. Junto com isso, está o uso habitual de dispositivos adaptáveis como o emprego de telefones ou relógios inteligentes, cuja influência é cada vez mais elevada.
Para os provedores de serviços médicos, a demanda para consultas a distância aumentou durante a pandemia. É uma tendência que chegou para ficar. Se você ainda não tem um canal de comunicação digital – e, de preferência, móvel - com os pacientes, é o momento de desenvolvê-lo.
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